Antes de mais nada: estagnação. Essa foi a opinião que muitos especialistas deram no final de 2022 sobre o cenário econômico para 2023.
Todavia, o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central em 5 de dezembro, apontou estimativa de 0,75% para o crescimento do Produto Interno Bruto em 2023.
Agora, as novas projeções do cenário econômico mostram que o Produto Interno Bruto deve chegar a 1,6%, segundo a Confederação Nacional da Indústria.
Enquanto isso, em janeiro, o novo Boletim Focus mostrou que a taxa básica de juros pode chegar a 12,50%, uma redução em relação a 2022, que terminou em 13,75%.
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Até aqui, muitas são as previsões e expectativas sobre o cenário econômico do Brasil devido à mudança de governo.
Uma das últimas medidas realizadas pelo governo anterior foi o aumento do salário mínimo de R$ 1.212 para R$ 1.302.
No entanto, o novo governo começou com uma crise inesperada nas contas públicas devido aos ataques ocorridos em Brasília, em 8 de janeiro, com gastos que ultrapassam R$ 7 milhões na Câmara e no Senado Federal, por exemplo.
Em contrapartida, o cenário econômico também é palco de novas medidas previstas pela nova equipe econômica, como:
- Litígio Zero – novo programa de parcelamento extraordinário de dívidas
- Exclusão dos recursos de ofícios para dívidas abaixo de R$ 15 milhões
- Retirada do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços da base de cálculo dos créditos tributários de PIS/Cofins, aumentando a arrecadação em R$ 30 bilhões
Além disso, outra crise inesperada que deixou o cenário econômico em suspenso neste início de 2023 é a descoberta de “inconsistências em lançamentos contábeis”, no valor de R$ 20 bilhões, na Americanas, o que representou a maior queda de uma empresa na bolsa brasileira desde 2008.
Cenário econômico no futuro
De uma maneira geral, para o cenário econômico de 2023, economistas esperam recessão. Essa é a opinião de uma parte dos economistas que estiveram no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, em janeiro.
Para os especialistas, a recessão pode acontecer devido à alta inflação, ao baixo crescimento, ao endividamento e ao ambiente dividido que reduz incentivos para investimentos.
Porém, enquanto líderes globais estão pessimistas, há esperança para o cenário econômico brasileiro: 66% dos diretores de grandes empresas brasileiras acreditam numa aceleração do crescimento econômico no Brasil.
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