Felizmente, muitos condomínios estão adotando em seus planejamentos o serviço de coleta seletiva. Afinal, é importante implantar medidas sustentáveis para tornar a rotina do prédio cada vez mais saudável ao meio ambiente. Com planejamento, comunicação e treinamento, as coisas irão funcionar e, assim, a sustentabilidade agradece.
Ao contrário do que muitos pensam, realizar a coleta seletiva nos condomínios é mais fácil do que parece. E é isso que a EMPRESTA Capital vem mostrar para você, síndico, morador e, até mesmo, administradora de condomínio. Continue a leitura com a gente.
Antes, uma pergunta: você sabe o que é a coleta seletiva?
A coleta seletiva nada mais é do que um método que facilita (e muito) o processo de destinação de lixo. É nesse método que é feita a distinção do que é lixo orgânico e reciclável. A partir disso, a coleta seletiva faz a separação dos materiais recicláveis, resíduos orgânicos, materiais radioativos e o chamado lixo eletrônico.
Assim, cada tipo de lixo é descartado de acordo com suas necessidades, fazendo com que eles retornem à sua cadeia produtiva, ou seja, sejam reaproveitados e não “jogados” na natureza. É aqui que entendemos a importância desse tipo de serviço, não é mesmo?
Como fazer uma coleta seletiva eficiente nos condomínios?
1. Síndico, você tem um plano de ação?
Nada mais importante do que um plano de ação, não é? Um planejamento ajuda a mapear o perfil de quem pode fazer parte da coleta seletiva. Com isso, fica mais fácil definir os próximos passos para iniciar o projeto. No seu planejamento deve ter os seguintes questionamentos: quantas pessoas residem no condomínio; quais os tipos de materiais que serão coletados; quem são os responsáveis pela coleta?
Com essas informações, o plano de ação fica muito mais estruturado e o caminho fica mais fácil.
2. Moradores e funcionários estão conscientes?
Para uma rotina mais sustentável dentro do condomínio é necessário que moradores e funcionários cooperem com a iniciativa. Afinal, todos participarão ativamente, com cada um sendo responsável por separar e descartar o lixo da forma correta. Segundo o Instituto Muda, um apartamento com dois moradores produz um saco de 100 litros por semana de recicláveis e uma família de 4 pessoas, 200 litros. Todos precisam mesmo contribuir com a coleta seletiva, e esse é um bom exemplo.
Dica da EMPRESTA: quer envolver ainda mais os moradores na ideia? Realize assembleias e aborde o assunto em todas as reuniões de condomínio. Vale a aposta!
Para evitar que os materiais corram risco de se tornarem impróprios para reciclagem, conscientize os moradores sobre o descarte correto. Por exemplo: espelhos não podem ser descartados juntos com vidro, adesivos não podem ser jogados com papéis recicláveis, etc.
Essas dicas e mais algumas boas práticas tornarão a rotina sustentável do seu condomínio cada vez mais fácil.
3. Capacite os responsáveis
Para uma coleta seletiva cada vez mais efetiva, é necessário que os responsáveis estejam capacitados e equipados adequadamente para isso. Assim, manipular variados tipos de materiais, como vidros, restos de medicamentos e pilhas, por exemplo, será uma tarefa cada vez mais segura. Portanto, aplique treinamentos.
Por mais que existam responsáveis pela coleta, o lixo é responsabilidade de todos. Se possível promova palestras, cursos, vídeos, entre outros, para que todos estejam por dentro do assunto. Conscientização nunca é demais, concorda?
4. Pense nos espaços para o descarte
Normalmente, os materiais recicláveis têm um volume 10 vezes maior que o peso. Portanto, os espaços reservados para o descarte adequado do lixo precisam ser bem pensados. Por isso, pense em posições estratégicas, como locais que não fiquem expostos à chuva ou que impeçam a passagem dos moradores.
Psicologia das cores… na coleta seletiva?
Você provavelmente já viu aquelas lixeiras coloridas por aí. Seja em estações de metrô ou até mesmo em parques. Para condomínios, elas podem ser uma boa alternativa também. Vamos ao significado e função de cada uma?
Vermelho: plásticos
Azul: papéis, papelões, revistas, jornais, caixas de sapato, embalagens longa-vida, entre outras;
Amarelo: metais e objetos de alúminio;
Verde: vidros em geral;
Marrom: materiais orgânicos;
Roxo: materiais radioativos, como pilhas e baterias de celular, por exemplo;
Preto: madeiras, compensados, objetos artesanais, etc;
Branco: lixos hospitalares e medicamentos. Não serão reciclados, mas necessitam de um descarte específico;
Laranja: materiais perigosos, como lâmpadas fluorescentes;
Cinza: recipiente para materiais não perigosos.
*Todas as cores estão determinadas no código do CONAMA- Conselho Nacional do Meio Ambiente. Lei nº 6.938, de 31/08/1981 e o Decreto nº 3.179, de 21/09/1999.
5. Parcerias ou empresas especializadas para coleta
Caso a sua região não possua serviços de coleta seletiva que atendam prédios residenciais, nem Postos de Entrega Voluntária (Pevs), seu condomínio possui duas alternativas: fazer uma parceria com catadores de recicláveis ou contratar uma empresa especializada nesse tipo de serviço. Ambas opções com o intuito de dar uma destinação correta aos resíduos.
Gostou das dicas? Adotar essas práticas pode ajudar com a coleta seletiva dentro do seu prédio. Cuidar do agora, é cuidar do futuro. Transforme seu condomínio em um lugar mais agradável, sustentável e inteligente. O planeta agradece. 😉
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26 de setembro de 2024 |
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