Confira como a segurança patrimonial pode ajudar na proteção do seu condomínio

Você sabia que “90% dos furtos acontecem pela porta da frente”? Essa é a análise de um especialista do Paraná, ao tratar sobre segurança patrimonial em condomínios.

Recentemente, por exemplo, dois homens invadiram um condomínio de luxo na cidade de Santo André, no ABC Paulista. Qual foi a solução encontrada pelo porteiro para detê-los? Desligar a energia do elevador!

Um dos assaltantes fugiu e o outro foi preso pela Polícia. Neste caso, o porteiro foi esperto e ágil ao desconfiar do comportamento da dupla. Mas, e se o roubo tivesse dado certo? 

Um sistema de segurança patrimonial faria toda a diferença, você não acha?

Continue a leitura e confira tudo sobre segurança patrimonial para implementar no seu condomínio.

O QUE É SEGURANÇA PATRIMONIAL?

A segurança patrimonial para condomínios é um conjunto de medidas que visa resguardar a proteção do patrimônio contra qualquer tipo de danos ou ocorrências criminosas.

Os riscos combatidos pela segurança patrimonial podem ser: roubos, furtos, incêndios, espionagem, sabotagem, prejuízos financeiros.

Para isso, algumas atividades que fazem parte da segurança patrimonial são:

• Controle de acesso
• Gestão administrativa
• Atividades de inteligência
• Prevenção e combate a incêndios 

Neste contexto, é importante contratar uma empresa de segurança patrimonial que seja regulamentada pela Polícia Federal e que respeite as leis trabalhistas, fiscais, cíveis e previdenciárias.

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA SEGURANÇA PATRIMONIAL

Confira alguns tipos de soluções tecnológicas em segurança patrimonial:

• Alarmes

Os alarmes são um dos itens mais tradicionais do mercado de segurança patrimonial e, ao mesmo tempo, um dos mais efetivos.

Para sua eficiência, é necessário que os sensores do alarme sejam instalados em pontos estratégicos do empreendimento. Atualmente, além dos porteiros, os moradores também podem ter acesso aos alertas dos alarmes por meio de aplicativos. 

• Portaria remota

Lembra que “90% dos furtos acontecem pela porta da frente”?

Pois então, a portaria deve ser o lugar mais bem protegido do condomínio, afinal, é ali que pessoas mal-intencionadas observam a movimentação dos moradores para realizar algum ato furtivo.

Devido a isso, a portaria deve ser um local muito bem vigiado para que apenas condôminos e outras pessoas com acesso autorizado possam entrar nas dependências do condomínio.

A criação da Portaria Remota foi uma solução encontrada para suprimir qualquer tipo de perigo para o condomínio. Assim, o controle de acesso de moradores é feito a distância, por meio de uma Central de Controle que funciona 24 horas por dia.  

Os moradores fazem a sua identificação para entrar no condomínio por meio de biometria facial, impressão digital, cartões magnéticos, QRs Codes ou outros sistemas. Já os visitantes precisam entrar em contato com a Central de Controle, que vai pedir a liberação para os condôminos.

O acesso pode parecer burocrático, mas é tudo pela segurança!

• Botão de pânico

Assim como o sistema de alarme, o botão de pânico é um dispositivo muito útil e com acesso liberado para todos os moradores.

Ele pode ser integrado a outros sistemas, com a função de emitir um alerta para a Central de Monitoramento ou para a portaria. 

O botão de pânico existe em duas versões: física ou móvel. No caso da segunda opção, os moradores devem ter o botão sempre a mão, para pressioná-lo caso esteja em uma situação de risco na entrada do condomínio, por exemplo.

• Sensores de presença

Sensores de presença. Estes equipamentos não servem apenas para economizar energia ou facilitar a iluminação de um ambiente.

Eles também funcionam como proteção. Assim, durante a madrugada, por exemplo, o porteiro pode perceber que as luzes foram ligadas em um ambiente e se atentar se é um morador ou algum intruso.

Em garagens, jardins e portarias, os sensores de presença são muito úteis, pois alguns modelos jogam um holofote que podem detectar se é um condômino ou invasor.

• Câmeras de monitoramento

Atualmente, o principal sistema de monitoramento de segurança patrimonial em condomínio são as câmeras de segurança.

Onde elas podem ser instaladas?

Entrada do condomínio – faz o registro da movimentação de quem entra e quem sai, sejam moradores ou visitantes. Acompanha pessoas suspeitas e, em caso de atos criminosos, funciona como prova para a investigação policial. 

Hall de entrada – monitoramento e controle de acesso às dependências privadas do condomínio.

Elevadores – mostra o andar em que os visitantes precisam ir, além de captar falhas e monitorar uma possível situação de prestação de socorro, caso alguém passe mal.

Garagem – como é uma área mais vulnerável, as câmeras garantem o registro de acidentes ou danos aos veículos, patrimônios importantes dos condôminos. As imagens registradas também podem identificar problemas de mau funcionamento nos portões.

• Identificação de placas

Um dos sistemas tecnológicos de segurança mais recentes é a identificação de placas de veículos. Assim, o portão da garagem só é aberto para os carros cadastrados.

Em caso de visitantes ou veículos suspeitos que estacionem em frente ao condomínio, o sistema vai indicar que os veículos não fazem parte do banco de dados, dando um alerta para a equipe de segurança patrimonial.

Com a ajuda da inteligência artificial, a segurança patrimonial em condomínios avançou muito nos últimos anos, permitindo que os moradores vivam com mais tranquilidade. 

E, se você está pensando em pedir um empréstimo para implementar estes sistemas de segurança no seu condomínio, é importante conferir algumas dicas para fazer um empréstimo com segurança!