Confira dicas de convivência entre vizinhos

Vida em condomínio: saiba como funciona a convivência entre vizinhos

20 de dezembro de 2023 /

Vida em condomínio: saiba como funciona a convivência entre vizinhos

A convivência entre vizinhos pode ser um tanto desafiadora em alguns condomínios. Afinal, em um empreendimento existem diversos tipos de pessoas:

  • O reclamão, bom… só reclama.
  • O excêntrico, que é… excêntrico.
  • O barulhento, que é o terror do prédio.
  • A fofoqueira, que sabe da vida de todo mundo.
  • A antissocial, que não responde nem o “bom dia”.
  • A acumuladora, que acha que o apartamento dela é depósito.
  • O carente, que fala sem parar quando te encontra no corredor.
  • A protetora dos animais, que fala com todos os dogs do condomínio.
  • O vizinho fitness, que não faz revezamento de aparelhos na academia.
  • A invisível, que até dá um susto nas pessoas, porque todo mundo pensou que já havia se mudado.

Esse é só um resumo dos variados tipos de vizinhos que existem nos condomínios por aí. Certeza que você tem um nome para cada tipo, certo?

Bom, é exatamente sobre isso o blog de hoje: convivência entre vizinhos!

Ah, mas por que falar de vizinhos logo no último blog do ano? Porque dia 23 de dezembro é o Dia do Vizinho e, se a magia do Natal, do amor e da fraternidade ainda não chegou no seu coração, essa é sua hora! 

Vamos aproveitar que no período natalino todo mundo está cheio de amor para dar e aprender um pouco mais sobre a convivência entre vizinhos?

Continue a leitura e confira!

Quais são as principais regras para melhorar a convivência entre vizinhos?

RESPEITE AS REGRAS

Sim, a principal regra é respeitar as regras! É um pouco óbvio, claro, mas é essencial para uma convivência harmoniosa entre pessoas tão diferentes.

Em um condomínio residencial, alguns vizinhos tendem a achar que tudo é dele. Mas não, apenas a unidade é dele. As áreas comuns são de todos, de uso livre. 

Esse “uso livre” depende de regras internas, impostas no regimento, que devem ser seguidas por todos para, justamente, preservar a harmonia entre as pessoas.

As regras também são referentes a segurança, aos gastos, a taxa de condomínio, a implantações de novos equipamentos, reformas, manutenções, entre outros fatores.

Por isso, respeitar as regras do condomínio é um dever de todos, afinal, o condomínio é de todos!

FREQUENTAR AS REUNIÕES DE CONDOMÍNIO

Então, o condômino está em casa de boa e recebe uma notificação. O boleto da taxa condominial com uma cobrança a mais, relacionada a uma reforma que será feita no condomínio.

Aí começa o caos. O condômino não sabia que haveria reforma e não tem dinheiro para contribuir.

Mas, surpresa: ele não foi à reunião de condomínio. Se não foi, como iria votar sim ou não pela reforma?

Participar das reuniões de condomínio é mais do que um dever por si mesmo e pelo seu patrimônio, é um ato de empatia com os vizinhos e demonstra que você se importa com o bem-estar coletivo.

É o momento de esclarecer dúvidas, conhecer novas regras, saber das propostas, ouvir novidades e participar das decisões que podem valorizar o seu imóvel.

RESPEITO À VIDA PRIVADA

Sabe o vizinho fofoqueiro? Então, todos o odeiam. 

Todo dia é uma fofoca diferente ou uma piada mais ácida que você ouve, de graça.

Apesar de morarem no mesmo empreendimento, todo mundo tem direito a sua vida privada. Da porta do apartamento para dentro, ninguém tem nada a ver com a vida de ninguém.

Então, não vale espiar pela janela ou tentar escutar pela parede (apesar de as paredes do prédio serem muito finas), ou até mesmo entrar em uma festa sem ter sido convidado. 

A convivência entre vizinhos fica muito melhor quando cada um cuida da sua vida!

CUIDADOS COM O PET

Primeiramente, é bom relembrar que nenhum condomínio pode proibir a presença de pets. 

Mas, segundo a legislação, os condomínios podem determinar regras sobre os ambientes em que gatos e cachorros podem frequentar.

Por exemplo, é comum que os tutores só possam transitar com seus pets pelo elevador de serviço. 

O fato é que nem todo mundo gosta de conviver com animais e alguns até têm medo. E os animais também têm medo de muitos seres humanos.

Então, para evitar acidentes e manter o bem-estar de todos, é preciso respeitar as regras condominiais sobre os pets.

CRIANÇAS

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que as crianças têm o direito de brincar, praticar esportes e participar da vida comunitária.

O mesmo ECA também determina que os pais têm o dever legal sobre a guarda dos filhos em qualquer ambiente ou circunstância. 

Em relação à vida em condomínio, isso significa que as crianças podem participar e aproveitar tudo o que o empreendimento tem a oferecer… mas com regras.

Afinal, crianças são crianças e, por muitas vezes, não entendem o que é perigoso ou se estão ultrapassando algum limite. 

Sendo assim, cabe aos pais ensiná-las como funciona a convivência entre vizinhos, para que elas aproveitem seus direitos, mas sem desrespeitar os direitos das outras pessoas.

E aos vizinhos, como adultos, cabe respeitar as crianças e, se algo errado acontecer, conversar com os pais, afinal, nenhum vizinho tem direito de repreender uma criança por determinado assunto. A educação é dever da família.

BARULHO

Você sabia que o barulho é a reclamação campeã entre os síndicos?

Pois é, há reclamações sobre a música em um volume muito alto, o bebê que chora muito, a criança que pula o tempo inteiro, o casal que briga demais, o vizinho que dá risada muito alta e reclamação até do liquidificador.

Na maioria dos condomínios, não é permitido fazer barulho após às 22h. Inclusive, o morador barulhento pode ser notificado pelo síndico se muitos condôminos reclamarem.

SAIBA MAIS -> Barulho em condomínio: O que diz a legislação?

A vida em condomínio realmente não é fácil. E fica ainda pior se a convivência entre vizinhos não for agradável. Por isso, síndicos precisam estar preparados para acalmar os ânimos dos moradores. 

Síndico, confira aqui boas dicas para fazer uma gestão de conflitos eficaz!

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