A taxa de desemprego do Brasil é a quarta entre as maiores economias do mundo, segundo dados da agência de classificação de risco Austin Rating. Tal fato implica no receio de pessoas empregadas de perderem seus empregos, impactando em seu desempenho profissional, qualidade de vida e, até mesmo, em seu bem-estar financeiro.
Com isso, é inevitável que grande parte da população conviva com a realidade do estresse em suas finanças. Considerando esse ponto, é muito fácil perceber a importância de saber o que é o bem-estar financeiro e como aplicá-lo para facilitar o seu dia a dia, e impactar positivamente em todos os âmbitos da sua vida.
O que é o bem-estar financeiro?
Para abordarmos o tema, é necessário entendermos qual a origem por trás desse conceito, desenvolvido por Abraham H. Maslow. Na década de 50, o psicólogo norte-americano deu início a Pirâmide de Maslow, que estabelecia uma hierarquia de necessidades para a humanidade. Essa pirâmide é baseada nas seguintes prioridades:
Necessidades fisiológicas: fome, sede e sono. É, basicamente, tudo que nos mantém vivos;
Necessidade de segurança: abrigo e estabilidade;
Amor e relacionamentos: amizade, boa relação com os parentes e também os relacionamentos afetivos;
Estima: confiança e respeito;
Realização pessoal: Camadas personalizadas de prioridades. O que pode significar algo para você, pode ter uma representação diferente para outros.
É necessário compreender que todos esses fatores dependem um do outro para serem aprimorados. E quanto mais você avança os degraus, mais vai percebendo a relação da saúde financeira em cada jornada. A meta é o equilíbrio. Para alcançar objetivos mais ambiciosos, a base é a escalada. Quanto mais escalamos a pirâmide, mais podemos associar o bem-estar financeiro às bases de cada uma dessas etapas, de forma estruturada.
Dicas para desenvolver o bem-estar financeiro
De forma particular, cada pessoa pode trabalhar para uma melhora em sua saúde financeira. Para isso, é necessário adotar algumas práticas. Confira as dicas abaixo.
1. Crie um orçamento mensal
Ter um orçamento mensal alinhado com os seus gastos, evita que você gaste mais do que recebe, diminuindo o risco de acumular dívidas. Com essa prática, você pode se planejar de acordo com o que seu orçamento permite, facilitando o estabelecimento de metas para crescer na pirâmide de necessidades. Desta forma, é preciso entender quais são suas necessidades e desejos para distinguir os seus gastos entre o que é fundamental e o que vai te proporcionar experiências emocionais, alimentando o pilar da estima.
2. Quite as dívidas
É fundamental que todas as dívidas acumuladas sejam quitadas. Afinal, taxas e juros só pioram a situação, né? Ter em mente qual o tamanho da dívida e o quanto ela ainda pode aumentar, permite a definição de uma meta para quitá-las. Utilize seu orçamento mensal para fazer a comparação e a negociação das mesmas. Mas atenção: cuidado para não dar um passo maior que a perna. Não entre em uma dívida para eliminar outra, transformando isso em uma bola de neve.
3. Tenha uma reserva de emergência
Dedique uma parte – a quantia que você conseguir – dos seus rendimentos para uma reserva de emergência. Caso algo inesperado aconteça, você terá para onde correr.
4. Olhe para o futuro
Pensar no futuro é um ponto muito importante durante essa jornada. Afinal, uma estabilidade financeira precisa ser mantida na aposentadoria. Você não quer chegar à idade de se aposentar e ter que continuar trabalhando para viver com qualidade, não é? Evite o estresse nessa etapa da sua vida. Você merece um descanso. 😉
5. Procure um auxílio profissional
É recomendável buscar ajuda especializada durante o processo de desenvolvimento do bem-estar financeiro. Existem muitos formatos de conteúdos que podem auxiliar durante essa jornada, como consultorias, por exemplo.
Ter uma educação financeira pode te ajudar a transformar seus hábitos e permite um alinhamento nos seus gastos, em um curto período de tempo.
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