Podendo reduzir a conta de luz em até 90%, a energia solar é um investimento feito por muitas pessoas. Afinal, os painéis solares são grandes aliados quando o assunto é economizar energia. Mas qual o motivo da ‘taxação do Sol’, apelido dado para as cobranças desse tipo de distribuição de energia? A EMPRESTA explica isso e um pouco mais sobre energia solar abaixo.
O que é a energia solar?
Bom, aqui não tem muito segredo. É a energia gerada a partir da luz do Sol, portanto, quanto mais radiação solar, mais energia é produzida. Esse sistema de geração de energia é benéfico tanto para o planeta quanto para o seu bolso. Afinal, é sustentável, renovável e econômico.
Estima-se que, no Brasil, a energia solar representa quase 1,9% da matriz energética. O que dá para entender, visto que, é benéfico em vários contextos. Esse sistema pode ter 25 anos de vida útil, possui baixo custo de manutenção e reduz os gastos com a conta de luz, por exemplo.
Como funciona?
Os módulos solares captam a luz do Sol durante o dia. Essa energia chega até o inversor, sendo convertida para o sistema de energia elétrica comum. Com isso, é possível alimentar qualquer aparelho elétrico na sua residência ou no seu negócio. Se “sobrar” energia, ainda é possível guardá-la para usar em outras oportunidades, em uma espécie de crédito energético. Interessante, não?
O que é a ‘Taxação do Sol’?
O que as pessoas não sabem, é que os painéis solares utilizam os sistemas de geração on-grid, ligados à rede pública. Com isso, foi criado um projeto de lei que aprova a cobrança de uma taxa pelo uso dos fios de distribuição de energia.
Esse valor corresponde aos custos relacionados à infraestrutura elétrica das empresas responsáveis. Ou seja, mesmo que você não utilize a energia elétrica comum, ainda pagará pelo uso da fonte de energia disponibilizada.
A expectativa é de que até 2032 a geração distribuída contribuirá com R$ 13,8 bilhões de economia para os consumidores de energia. Projetos atuais ou protocolados até 12 meses depois da publicação da Lei (Lei nº 14.300/2022), possuem direitos obtidos dos benefícios até 2045. O que garante a isenção da taxação e a amortização dos investimentos feitos, até então.
No entanto, haverá um período de transição para os novos projetos. Os consumidores que fazem parte do sistema de compensação, arcarão com os valores das tarifas pelo uso do fio da rede de distribuição. O valor será cobrado sobre a parcela da energia elétrica que sobrou e foi compensada.
Os valores das tarifas:
Monofásico: taxa mínima equivalente a 30 kWh = R$ 20,40;
Bifásico: equivalente a 50 kWh = R$ 34,00;
Trifásico: taxa de 100 kWh= R$ 68,00.
Do nascer do Sol se faz economia… mas cuidado com as taxas. ☀️
Aderir a energia solar é um investimento que visa um alívio para o seu bolso e para o meio ambiente. É uma alternativa e tanto para quem quer economizar. Não à toa, é uma das tendências para os próximos anos, no Brasil. No entanto, é preciso ficar de olho em todos os custos que envolvem esse tipo de sistema energético, para não ser surpreendido com futuras taxas.
O blog da EMPRESTA tem conteúdos que te auxiliarão a economizar e organizar sua vida financeira e muito mais temas que podem ser do seu interesse. Dá uma passadinha lá! 😉
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